Finalmente lançaram The L Word em DVD no Brasil e finalmente pude assistir e me esbaldar. Ainda acho que a série foi feita para o deleite dos fetichistas de plantão com seu lesbianismo de boutique e visual à lá Aaron Spelling, mas aparências à parte, é um grande e inteligente seriado dramático, principalmente por tratar diferentes etapas do auto-conhecimento e personalidade das moçoilas. O seriado começa com um ótimo mote que é a introdução da personagem de Mia Kirshner no mundo lésbico, o choque dela ser indiscutivelmente hetero até então e de repente se ver apaixonada pela personagem de Karina Lombard. E convenhamos, até a hetero mais falomaníaca se derreteria pela Lombard e esse post é só um pretexto para falar do meu embasbacamento por Karina Lombard.
Karina Lombard é a versão indígena de Catherine Zeta-Jones e sou maluca por ambas. O maior pecado do The L Word é Miss Lombard ter saído tão cedo da série (reza a lenda que ela volta na quarta temporada, mas ainda não cheguei lá), o bom é que já comecei na série apaixonada por tê-la conhecido como a construtora de universos alternativos em 4400 (não há dúvida que de cara dá pra ver que Lombard é a mais sexy daquele seriado). O curioso é que num episódio da primeira temporada de The L Word alguém diz num grupo de pessoas se existe alguém que não se apaixona por essa mulher e há um consenso de que não se apaixonar por ela é impossível, e é mesmo, essa mulher é uma loucura. Só o nome dela já é de diva, nos remete à divina Carole Lombard e a semelhança inegável com Catherine Zeta-Jones não fica só no físico, o sex-appeal de ambas está no mesmo nível e digo isso tendo em mente que não há mulher mais sexy no cinema de hoje do que La Zeta-Jones.
Nota 1: Apenas pelo fato de unir Ossie Davis (em seu último papel antes de falecer) e Pam Grier interpretando pai e filha, o seriado terá meu respeito para todo sempre.
Nota 2: Quem assiste The L Word fica imaginando se as ladies californianas são literalmente as últimas bolachas do pacote como são mostradas na série, mas recentemente uma amiga andou pelos recantos bolachais de São Francisco (tinha que ser SF, é claro) e me disse que o negócio era se contentar com as ladies nacionais mesmo.
Nota 3: Lembrando da Lombard em 4400, tive uma percepção muito estranha pela primeira vez, estranha por não ter percebido isso antes, tanto em Heroes, quanto em Lost e 4400 os meus personagens preferidos em cada um deles tem algo em comum: o poder de viajar no tempo. Hiro, Desmond e Jordan Collier podem viajar no tempo (bom, o segundo pode ser só um maluco mesmo).
Nota 4: Agora deixe-me ir, estou terminando de baixar o episódio de hoje daquela doença que está virando uma pocilga de zumbis e universos paralelos. Hoje meu zumbizão caolho que gosta de gatos e toma Merlot possivelmente vai aparecer e não perco isso por nada no mundo. Aliás, cadê a porra do gato dele?