Além da Imaginação: Um Incidente na Ponte Owl Creek (Twilight Zone: An Occurrence at Owl Creek Bridge / La Rivière du Hibou, 1962)

Vídeos do VodPod não estão mais disponíveis.Na verdade este não é um real episódio do Além da Imaginação, assim como diz o Rod Serling na introdução, é um curta francês produzido anos antes e que o seriado exibiu não apenas por condizer com a linha seguida, mas também porque é uma pequena obra de arte. Não dêem atenção a legendas, o curta não possui diálogos efetivos. É baseado no conto homônimo do Ambrose Bierce, sem dúvida um dos melhores autores americanos de sempre.

Nota: O conto de Bierce já havia sido adaptado anteriormente em 1929 e para um episódio da quinta temporada do Alfred Hitchcock Presents com direito a James Coburn e tudo mais. Recentemente voltou aos braços da cultura pop quando um tal de James Ford não tinha o que fazer e resolveu ler o tal conto numa ilha deserta.

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Publicado por Adriana Scarpin

Bibliófila, ailurófila, cinéfila e anarcafeminista. Really. Podem me encontrar também aqui: https://linktr.ee/adrianascarpin

3 comentários em “Além da Imaginação: Um Incidente na Ponte Owl Creek (Twilight Zone: An Occurrence at Owl Creek Bridge / La Rivière du Hibou, 1962)

  1. Falando em Bierce e filmes, parece que ele é personagem de uma das sequências do Um Drink no Inferno. Sem contar aquele Gringo Velho, com o Gregory Peck.

    Já leu O Dicionário do Diabo? Ligando pontos com outro post seu aqui, tem uma edição por aí com desenhos do Ralph Steadman, outro gênio, e camarada do Hunter Thompson.
    Muito me interessam esses rabugentos do séc. XIX, Maupassant, Bierce, Lovecraft, etc. Se conhece outros nessa linha, favor me passar os nomes.

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  2. Lord Dunsany é uma escolha, algumas coisas do Balzac e do Oscar Wilde também têm este espírito. Mas verdade seja dita, todo esse povo tem um pai em comum: Voltaire. Voltaire é pai de todas as coisas viventes nos últimos dois séculos.

    Lembro do Bierce no Um Drink no Inferno 3, aquele com a Sonia Braga, era o Michael Parks que o interpretava, uma das poucas vezes em que o Parks não interpretou o mesmo policial do Texas que aparece sempre nos filmes do Tarantino e do Rodriguez, como no primeiro Drink, Kill Bill e Grindhouse.

    Eu gosto do dicionário do Diabo, é uma boa pedida lê-lo aleatoriamente quando não se tem nada para fazer, mas os contos dele são mesmo fenomenais. O mais estranho a respeito da obra do Bierce é o quão pouco ela foi adaptada para o cinema, um absurdo tendo em vista o tanto de apelo cinematográfico que passam.

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