Os Filmes Bacanas de Cada Ano que Vivi: 2001

1- O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel (The Lord of the Rings: The Fellowship of the Ring)E lá vamos nós de novo… Esse é o primordial, por isso tem aquela aura mágica de que tudo que você adorava no universo de fantasia tolkieniano ir se delineando na tela aos poucos, cada novo cenário, cada entrada de um personagem novo em cena, deixando a sua até então imaginação assumir uma forma papável… Nunca o grito cortante dos Nazgûl foi tão assustador até ouvi-lo, ou melhor, sentí-lo, numa sala de cinema. Lindo.

2- Apocalypse Now ReduxAdoro quando clássicos são relançados no circuitão, mas que caralho, gosto mesmo da edição de 1979 que era muito mais insana, esse lance de explicar demais as coisas só da certo com Proust, em cinema quero distância. Mas nada lima a sensação de afundar na poltrona ao ver um filme desses no cinema.

3- Moulin Rouge!Baz Luhrmann gostou tanto de ter feito aquela sua famosa montagem beatnik de La Bohéme (é, eu realmente assisto montagens de óperas completas e gosto) que resolveu fazer uma versão ainda mais pós-moderna para o cinema. Um dos filmes mais impressionantes da década, enquanto Ewan e Nicole nunca estiveram tão lindos, provando mais uma vez que é das ruivas e dos morenos que eu gosto mais. Azar de quem não gosta de musicais.

4- Os Excêntricos Tenenbaums (The Royal Tenenbaums)Gosto mesmo do Wes Anderson e seus asseclas. Nem que seja pela cena em homenagem ao curta The Big Shave do Scorsese, putz, a quem estou querendo enganar, o lance daquela cena é mesmo o meu big crush pelo Luke Wilson.

5- Vida Bandida (Bandits)Mais um filme de mulherzinha, uma espécie de Design for Living do Lubitsch, só que do mundo do crime e contemporâneo. O lance aqui é Cate Blanchett que nunca esteve TÃO linda e carismática, a mulher nos faz ter vontade de comprar uma coletânea da Bonnie Tyler, meu deus. É, eu comprei.

Real Melhor filme do Ano: A Professora de Piano (La Pianiste)

Perdas irreparáveis no top: O Diário de Bridget Jones e O Fabuloso Destino de Amélie Poulain.

Publicado por Adriana Scarpin

Bibliófila, ailurófila, cinéfila e anarcafeminista. Really. Podem me encontrar também aqui: https://linktr.ee/adrianascarpin

5 comentários em “Os Filmes Bacanas de Cada Ano que Vivi: 2001

  1. Você me mata com esses posts…

    Viggo, Viggo, Viggo. A cada dia que passa o amo mais. Quero um Aragorn só pra mim, faz favor.
    Eu quis pintar o meu cabelo de vermelho. Confesso que até tentei. Que filme lindo, meu Deus. E a Nicole NUNCA deveria ficar loira novamente. NUNCA.

    Nunca pensei que o Luke Wilson pudesse ser tão expressivo. Que olhar! O filme me fez rir e chorar, e Gene Hackman… Bem, ele não é o meu Lex Luthor favorito – tom de comédia demais pro meu gosto – mas o homem é maravilhoso.

    E nunca mais ouvi Bonnie Tyler com os mesmos ouvidos. Caio na risada. E esse filme é tão bacana que me faz até gostar de Billy Bob Thornton. Vejam só. E que achei que só Marc Forster tinha feito o cara atuar.

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  2. Poucas pessoas respeitam devidamente Bandits. Tenho minha cópia original em casa e alguns torcem o nariz à menção dessa péééérola do Levinson. E não consigo parar de ver com uma certa regularidade.

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  3. Lucas, hehehe, Bonnie Tyler é foda. O pior é que ela tem um puta voz, o problema é que ela é kitsch demais até para mim que adoro o babado, vide o videoclipe de Total Eclipse of The Heart. Mas quem sou eu para dizer qualquer coisa, vai que é avante-garde demais para a minha compreensão. Tem um cara no youtube que definiu bem este video: Dancing Ninja’s at an American Footballer’s Ballet Churched Themed Dinner Party Mansion with a Chior of Homosexual Terminators, não sei porque o censuraram, geralmente as melhores contribuições nos comentários são as censuradas…

    Ricardo, que beleza que o povo sumido anda voltando! Saí sim, sabecomoé, no final não sei mesmo viver sem liberdade, passei a vida toda tentando entrar no esqueminha, mas não rola, não sou eu.

    Patricia, Viggo é um caso seríssimo! Aragorn é meu sonho de consumo eterno, na época do lançamento do filme tinha algumas amigas que arrastavam um bonde pelo Orlando Bloom (argh!) e vivia discutindo com elas que exemplar de homem era o Viggo, recentemente uma delas chegou para mim e disse: “Você tinha razão, o Legolas era um viadino mesmo” hehehe
    Eu sou uma ruiva artificial, já tive meu cabelo em todos os formatos e cores possíveis, mas é no tom vermelhão que realmente me sinto bem (7744 vermelho super intenso), diria que sou ruiva de alma.
    Sou bem fã dos irmãos Wilson (quase tive um treco com a tentaviva de suicídio do Owen ano passado), eles realmente têm tino cômico, o Luke é extremamamente mal aproveitado, ele vive interpretando namoradinhos de mulheres fodonas como Cameron Diaz, Uma Thurman, Reese Witherspoon, Drew Barrymore… nos Tenenbaums ele teve a grande chance dele e no fundo é mesmo o protagonista, embora ele também esteve excelente no primeiro longa do Anderson, Pura Adrenalina. E o Gene Hackman é mesmo demais, aliás, aquele elenco todo é um absurdo, até a Paltrow que normalmente me irrita horrores, me ganhou neste filme.

    Tiago, Bandits não dá para cansar mesmo, sempre que posso também o revejo, sou apaixonada pela Cate por causa desse filme, mas há o tempo, quem sabe daqui umas duas décadas ele não vire uma dessas pérolas cultuadas como alguns filmes dos anos 80 o são hoje…

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