1- The Commitments – Loucos Pela Fama (Alan Parker)
Jimmy Rabbitte: What do you play?
Carinha na fila para uma vaga na banda: I used to play football in school.
Jimmy Rabbitte: I mean what instrument.
Carinha: I don’t.
Jimmy Rabbitte: Then what are you doing here?
Carinha: Well, the line was so long I thought you were selling drugs.
PQP! Como amo esse filme. O Soul do irlândes louco. A melhor banda fictícia de todos os tempos (dividindo as honras com Leningrad Cowboys), tão boa, mas tão boa que virou de verdade depois do filme (Spinal Tap não conta, pois não gosto de heavy metal). Uma das mais obrigatórias trilhas sonoras do cinema: Volume 1 e Volume 2.
2- Garotos de Programa (My Own Private Idaho – Gus Van Sant)Shakespeare do submundo gay, o grande papel da carreira de River Phoenix (Indiana Jones não vale) e o trabalho máximo de Gus Van Sant. Basta.
3- Sempre aos Domingos (La Domenica Specialmente – Giuseppe Tornatore, Marco Tullio Giordana, Giuseppe Bertolucci, Francesco Barilli)Cachorro impressionante.
4- Os Amantes de Pont Neuf (Les Amants du Pont-Neuf – Leos Carax)Assistia muito aos filmes do Leos Carax e, por consequência, de sua musa-mor Juliette Binoche, na época eu gostava bastante, hoje nem tanto.
5- The Doors / JFK (Oliver Stone)Oliver Stone é um pé no meu saquinho, mas gosto deveras desses dois filmes. O elenco de JFK ajuda. Dá para acreditar que o desgraçado vai fazer outro filme sobre o Vietnã?
Real Melhor Filme do Ano: Mistérios e Paixões (Naked Lunch – David Cronenberg)Aparentemente gosto mesmo do Cronenberg – nem eu sabia disso!
Juliette Binoche é muito sequestrável. Ia dizer que ela ficou melhor com a idade, mas to vendo essa foto e já nem sei mais.
E o Cronenberg comandou a última década! Naked Lunch divide com Crash o posto de melhor trilha do Howard Shore – aqueles créditos iniciais com o Coleman solando!
1991 tem ainda o Europa do Von Trier (mas você não gosta dele, ou gosta?), Cabo do Medo do Scorsa e Prospero’s Books do Greenaway (que eu confesso que é Greenaway demais, mas é bem Borges também, aí eu não consigo fugir). E Barton Fink!
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Tinha visto Naked Lunch havia milênios, não lembrava direito mais.
Peguei de madrugada passando na TV em Berlim no ano passado, e fui vendo em alemão mesmo, no subtitles, btw.
Tem que tem estômago, né? Amo Cronenberg. Mas esse aqui é pesadinho (visualmente falando, acho mais que “A Mosca”)
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