Falemos hoje de Orangey, este que foi a maior estrela felina do cinema, único gato a ganhar dois The Patsy Award (prêmio de melhor ator animal do ano) num mundo de cães e cavalos.
Estreou no cinema em 1951 como personagem título de Rhubarb ao lado de Ray Milland e sob a direção de Arthur Lubin, logo depois adentrou o cinema B de ficção científica participando de A Guerra dos Planetas (This Island Earth, 1955) e como personagem chave de O Incrível Homem que Encolheu (The Incredible Shrinking Man, 1957) sob a batuta de Jack Arnold. Depois de passar um tempo na tv ao lado de Eve Arden no seriado Our Miss Brooks, Orangey volta para o cinema no grande papel de sua carreira: O Gato de Bonequinha de Luxo (Breakfast at Tiffany’s, 1961) , sendo dirigido por Blake Edwards e dividindo cena com Audrey Hepburn. No ano seguinte é dirigido por Gene Kelly em Gigot e em 1964 volta ao cinema B ao lado de Vincent Price, Peter Lorre, Boris Karloff, Basil Rathbone e sob direção de Jacques Tourneur em Farsa Trágica (The Comedy of Terrors). Em 1965 encerra sua carreira de quinze anos com Village of the Giants.
Seu treinador, o respeitado Frank Inn, dizia não gostar de trabalhar com ele porque era um gato muito “difícil”. Mas afinal, que gato não é difícil? Certo, os castrados, mas nesse caso sou das que são a favor da castração humana.
Amo essa cena de Bonequinha de luxo (tu e as tuas imagens maravilhosas…), e o gato foi uma peça chave. Apesar de ser “difícil”, é uma gato bastante carismático.
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Acho que nessa cena ele tem o direito de ser difícil, coitado, além de deixá-lo tomando chuva depois ainda ficaram espremendo-o… hehehe
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