
Hitler impôs um novo imperativo categórico aos homens em estado de não-liberdade: a saber, direcionar seu pensamento e seu agir de tal forma que Auschwitz não se repita, que nada de semelhante aconteça. Esse imperativo é tão resistente à sua fundamentação como outrora os dados (die Gegebenheit) do kantiano. Querer tratá-lo de maneira discursiva é blasfemo: nele se deixa sentir de maneira corpórea (leibhaft) o momento, no ético, de algo que vem por demais (des Hinzutretenden).
Mr Frankfurt, Theodor Adorno, o Hugo Stiglitz da filosofia no século XX
Dialética Negativa, 1966
http://pipocamoderna.virgula.uol.com.br/?p=11712
!!!!!!!!!!!!!!!!
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PUTA QUE PARIU. PUTA QUE PARIU BEM GRANDE.
Juro para você que todos os pelinhos do meu braço arrepiaram e comecei a lacrimejar quando li isso.
Cronenberg??? Hampton??? Christoph Waltz viverá Freud e Michael Fassbender será Jung???
Tive que reler para ver se isso era verdade mesmo e até fiz questão de me situar para ter certeza se não era primeiro de abril – isso não existe, cara. Não é possível. E se for, alguma coisa vai dar errado no meio do caminho, não é plausível que o mundo conspire para algo tão perfeito.
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Hahahahaha o pior é que tem a possibilidade disso não acontecer tão cedo mesmo. O Cronenberg já comentou sobre dois projetos que tem interesse em levar pra frente – aquele de espionagem com o Tom Cruise e o Denzel Washington, e a adaptação do Cosmopolis -, e pelo visto os dois foram engavetados. Só espero que não aconteça o mesmo com esse!
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Você ja viu o Prendimi l’anima sobre a Sabina? É uma dessas cinebios óbvias que existem aos milhões por aí e especialmente irritante por mesclar aquela coisa de narrador no tempo presente revisitando acontecimentos passados, mas as pessoas históricas são tão fascinantes que não há como verdadeiramente desgotar por completo deste filme e até possui algums momentos bacanas, como a cena da confeitaria – por algum motivo tenho grande fascínio por cenas que envolvem pessoas e comida como espelho de relacionamentos. Não conheço a peça do Hampton no qual o pretenso filme do Cronenberg será baseado, mas presumo que seja muito mais incisivo quanto ao nascimento da analítica, especialmente na questão Freud-Sabina-Jung, mesmo porque o relacionamento da Sabina com Jung é um daqueles casos de amor que nem sequer parecem reais, tipo Pedro Abelardo e Heloísa, e acabou sendo o estopim para a cisão de pensamento entre Jung e Freud.
Agora, esse filme tem que sair, se quase tive um ataque cardíaco só com a possibilidade de tal coisa vir a existir, imagine se for cancelado ou houver alguma alteração de elenco? Além do mais, vou poder dizer ainda com mais gosto que Jung é tudo na vida de uma mulher!
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