Centenário de Vincent Price

Top-dúzia bem difícil, não só pela carreira extensa, mas pelos inúmeros filmes que estão mais ou menos no mesmo patamar qualitativo (The Abominable Dr. Phibes, Leave Her to Heaven, House of Wax, His Kind of Woman, The Whales Of August, House on Haunted Hill, The Private Lives of Elizabeth and Essex, The Fly, Tales of Terror e até A Royal Scandal tiveram que ficar de fora – ó céus, o homem trabalhou até com Lubitsch! E não, não gosto dos filmes dele com o Tourneur), além da divisão entre os papéis de cad nos primeiros anos de carreira para a ascenção como ícone do horror.

1- A Queda da Casa de Usher (House of Usher, Roger Corman, 1960)
2- Laura (Otto Preminger, 1944)
3- Edward Mãos de Tesoura (Edward Scissorhands, Tim Burton, 1990)
4- Máscara Mortal (The Masque of the Red Death, Roger Corman, 1964)
5- No Silêncio de Uma Cidade (While the City Sleeps, Fritz Lang, 1956)
6- As Sete Máscaras da Morte (Theater of Blood, Douglas Hickox, 1973)
7- O Poço e o Pêndulo (Pit and the Pendulum, Roger Corman, 1961)
8- O Barão Aventureiro (The Baron of Arizona, Samuel Fuller, 1950)
9- O Castelo Assombrado (The Haunted Palace, Roger Corman, 1963)
10- O Solar de Dragonwyck (Joseph L. Mankiewicz, 1946)
11- Túmulo Sinistro (The Tomb of Ligeia, Roger Corman, 1964)
12- Mortos que Matam (The Last Man on Earth, Ubaldo Ragona/Sidney Salkow, 1964)

Menção honrosa para a voz do Vincent de Tim Burton.

Nota 1: A única vez que vi Price como um galã no molde bom moço coitadinho foi em The House of the Seven Gables de 1940, mas isso tem uma explicação plausível: George Sanders era seu nêmesis (com quem Price já havia trabalhado em Green Hell de James Whale) e perto do Sanders todo mundo vira um inocente ingênuo, excetuando a vez que resolveram unir Sanders e James Mason num filme, mas essa é uma história para um outro dia.

Nota 2: Hoje também é aniversário de Sir Christopher Lee, é claro, por falta de sorte a mãe de Peter Cushing teve problemas e ele nasceu umas horas antes, infelizmente ainda no dia 26. Vaca.

Publicado por Adriana Scarpin

Bibliófila, ailurófila, cinéfila e anarcafeminista. Really. Podem me encontrar também aqui: https://linktr.ee/adrianascarpin

4 comentários em “Centenário de Vincent Price

    1. Então, um ano atrás: https://quixotando.wordpress.com/2010/06/29/orwell-versus-huxley/ (quando você vai aprender que meu blog é melhor do que dos outros? hehehe)

      No caso, se houver interesse, o livro em que se baseou: Amusing Ourselves to Death – Neil Postman

      O engraçado é que esses livros são obrigatórios na grade escolar dos adolescentes americanos, mas aparentemente não têm surtido muito efeito prático como tudo que é obrigatório, muito embora eu tenha um tumblr sobre o Huxley e acabo encontrando muitos desses adolescentes que realmente são fãs e se preocupam com tudo que os autores têm a dizer. Quando li esses dois livros pela primeira vez, 1984 foi normal, mas Brave new World me deu um tapão na cara, especialmente porque pouco tempo depois apareceu a Dolly e hoje me pergunto se Huxley previu tudo que está acontecendo (esse livro é de 1932, for christ sake!) ou se o mundo se programou para se desenvolver a partir dele – sei lá, talvez hoje os estadistas não guardem mais O Príncipe de Maquiavel em suas cabeceiras e sim Brave New World e 1984.

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  1. Hahahaha ok, foi um lapso meu. Não dá pra lembrar todos os seus posts, afinal.

    Eu nunca li o 1984, nem nada do Orwell. Tenho mania de juntar alguns livros de alguns autores pra só então meter a cara li e ler tudo em sequência.
    E talvez seja por eu ter lido o Admirável sem tanta expectativa (ou mesmo informações sobre – acho que comprei logo que ouvi falar), mas me pareceu muito menos… ficção científica? Tendo lido mais do Huxley depois, e também Hermann Hesse (não coincidentemente, outro da sua mesa redonda), fiquei com a impressão de que esses caras, mesmo acertando várias vezes, nunca têm o mesmo tipo de alcance ou manifestação em larga escala. Apesar de o próprio Jung falar que o mundo precisa dos “profetas negativos” (ele dá o exemplo do Freud e do Joyce), acho que esses outros acabam sendo mais subestimados, infelizmente.

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