Não tem como pensar que o Parker teve certa influência do Ken Russell na feitura de The Wall, acho que foi claramente uma influência, especialmente na obsessão anti-fascista. Num tom meio psicanalítico vemos o herói do filme de criança amplamente podada na infância literalmente se metamorfosear naquilo que buscava resistir: um autoritário reacionário, o que Freud chamaria de retorno do recalcado bem exemplificado em Psicologia das Massas e Análise do Eu.
Ah, antes que me esqueça, não sei se vocês tiveram o desprazer de ver um print de um neo-fascista brasileiro tentando explicar para o Roger Waters que The Wall é uma crítica à doutrinação de esquerda. Então eu vou deixar isso aqui, pois explica por si: