Top-dúzia: Melhores livros lidos (ou relidos) em 2017

Nota: Demais cotações de livros lidos e relidos esse ano no  Adriana’s year in books.

Centenário de Dylan Thomas

Do not go gentle into that good night, Old age should burn and rave at close of day; Rage, rage against the dying of the light. Though wise men at their end know dark is right, Because their words had forked no lightning they Do not go gentle into that good night. Good men, theContinuar lendo “Centenário de Dylan Thomas”

2014: Ano de ler mulheres # The Year of Reading Women: Maya Angelou (1928 – 2014)

Pretty women wonder where my secret lies. I’m not cute or built to suit a fashion model’s size But when I start to tell them, They think I’m telling lies. I say, It’s in the reach of my arms, The span of my hips, The stride of my step, The curl of my lips. I’mContinuar lendo “2014: Ano de ler mulheres # The Year of Reading Women: Maya Angelou (1928 – 2014)”

Sob a face disfarçada intuiu a dor Sentiu-se só, desgraçada Catapultou o universo , Selou as chagas e se foi. Isso não vai passar, é recorrente Não importa quantas pessoas encontre, Sempre estará lá E minha paranoia e desilusão sempre estará cá, Camuflada em indiferença, Mas com um sentimento torpe e mesquinho Viverei na ilusãoContinuar lendo

(not so) Happy Michaelmas!

Not every man has gentians in his house in soft September, at slow, sad Michaelmas. Bavarian gentians, big and dark, only dark darkening the daytime, torch-like, with the smoking blueness of Pluto’s gloom, ribbed and torch-like, with their blaze of darkness spread blue down flattening into points, flattened under the sweep of white day torch-flowerContinuar lendo “(not so) Happy Michaelmas!”

O Prisioneiro do Lermontov versus O Passarinho de Pushkin

Open wide my dungeon dwell, Bring the daylight to my cell, Black-eyed maiden of my fancy, Black-maned steed to jump the fence! First, I’ll kiss my beauty sweet, Then I’ll mount my jolly steed, Off to steppe, I’ll fly as wind. But the window’s far too high, Heavy lock I can’t untie, Black-eyed maiden isContinuar lendo “O Prisioneiro do Lermontov versus O Passarinho de Pushkin”

Charles Baudelaire – Les Chats

Les amoureux fervents et les savants austères Aiment également, dans leur mûre saison, Les chats puissants et doux, orgueil de la maison, Qui comme eux sont frileux et comme eux sédentaires Amis de la science et de la volupté Ils cherchent le silence et l’horreur des ténèbres; L’Erèbe les eût pris pour ses coursiers funèbres,Continuar lendo “Charles Baudelaire – Les Chats”

24 Frames: The Sorcerer’s Apprentice (Michael Powell, 1955)

O meu mestre feiticeiro Um dia quis se ausentar. Seus espíritos tomei E fiquei em seu lugar. Vi suas magias. Vou fazer igual. Farei maravilhas Com força mental! Água, cresce E transborda! Corre, entorna. Cria bolhas! Agora esta tina: ferve! E toda essa água escorra! Vem, dona Vassoura! Entra,Enrola-te nestes panos! Já trabalhaste bastante: Estou,Continuar lendo “24 Frames: The Sorcerer’s Apprentice (Michael Powell, 1955)”

Otto Preminger. Gatos. Veneza.

Lisboa às moscas e Veneza aos gatos… (os pombos da bondade só conspurcam a praça de S. Marcos) …ao gato perna alta que não vem quando o chamas, ao contrário da patrícia mosca que não era para aqui chamada, mas logo te soprou os últimos zunzuns mal chegaste a Lisboa O gato de Veneza nãoContinuar lendo “Otto Preminger. Gatos. Veneza.”

Feliz Noite de Walpurgis

Um druída Maio ri! O bosque está livre de céu e geada. Os druídas Maio ri! O bosque está livre de céu e geada. A neve desapareceu! Numa paisagem verde ressoam cantos de júbilo. Um druída Uma neve muito branca cobre o cume; apressemo-nos rumo ao alto, festejam-se os velhos e sagrados costumes, ali seContinuar lendo “Feliz Noite de Walpurgis”

A um Gato – Jorge Luis Borges

Os espelhos não são mais silenciosos,
nem mais furtiva a alva aventureira;
sob a lua, tu és essa pantera
que de longe avistamos, cautelosos.
Por obra indecifrável de um decreto
divinal, procuramos-te vãmente;
mais remoto que o Ganges e o poente,
são teus a solidão e o mais secreto.
Teu lombo condescende com a amorosa
carícia desta mão, já admitido
tens desde a eternidade que é olvido
todo o amor da mão tão receosa.
Em outro tempo estás. És tu o dono
de um âmbito fechado como um sonho.

24 Frames: The Sorcerer’s Apprentice (Fantasia, James Algar, 1940)

Der Zauberlehrling The Sorcerer’s Apprentice Johann Wolfgang von Goethe Translation by Brigitte Dubiel Hat der alte Hexenmeister Good! The sorcerer, my old master sich doch einmal wegbegeben! left me here alone today! Und nun sollen seine Geister Now his spirits, for a change, auch nach meinem Willen leben! my own wishes shall obey! Seine Wort’Continuar lendo “24 Frames: The Sorcerer’s Apprentice (Fantasia, James Algar, 1940)”