Peter O’Toole (1932 – 2013)

O último dos hellraisers… Top-dúzia, então: 1- Lawrence of Arabia (David Lean, 1962) 2- Ratatouille (Brad Bird/Jan Pinkava, 2007) 3- O Substituto (The Stunt Man, Richard Rush, 1980) 4- Como Roubar Um Milhão de Dólares (How to Steal a Million, William Wyler, 1966) 5- Sangue Sobre a Neve (The Savage Innocents, Nicholas Ray, 1960) 6-Continuar lendo “Peter O’Toole (1932 – 2013)”

I feel naked without a moustache.

Major Patrick Leigh Fermor versão Bogarde-Lord Byron ‘Kissing a man without a moustache was like eating an egg without salt.’ The seductive and priapic major’s moustaches had been long, curly and waxed. Point Counter Point – Aldous Huxley, 1928 The seductive and priapic major’s moustaches had been long, curly and waxed. foi a frase maisContinuar lendo “I feel naked without a moustache.”

(ou de como saiu um poster decente)

Poster brilhante de forma unilateral. Unilateral porque Spielrein foi apropriada por Freud na questão da pulsão de morte e por Jung na questão anima/animus. Mas na questão reversa, Spielrein se apropriou muito mais de Jung, o problema no poster é que os dois merdinhas estão equivalentes no ato de apropriação, mesmo que a apropriação doContinuar lendo “(ou de como saiu um poster decente)”

Hoje é o famoso 26 de julho…

Adoro esta data porque é o exato-exato oposto da minha data de nascimento e todo mundo sabe que os opostos se atraem. E o que a gente faz com o resto do povo? Bernard Shaw, George Grosz, Blake Edwards, Jason Robards, Helen Mirren, Mick Jagger, Gracie Allen, Kevin Spacey, Susan George, André Maurois, Kate Beckinsale,Continuar lendo “Hoje é o famoso 26 de julho…”

Gross – Richthofen – Lawrence

Lawrence’s encounter with Frieda Weekley in March 1912 profoundly affected the composition of the final version of Sons and Lovers later in that year. Through Frieda, he would break from his past at every possible level: personally in his sexual relationship with her; geographically with their departure from England to Germany, then Italy; culturally throughContinuar lendo “Gross – Richthofen – Lawrence”

Centenário de Terry-Thomas (ou International Talk Like Terry-Thomas Day)

The cad has a long and honourable place in British film tradition. In fictional terms, he (it is always a him) has his antecedents in the raffish army officers who inhabit the pages of Jane Austen and Thomas Hardy, in Mr Jingle, the flashy ne’er-do-well of Dickens’s Pickwick Papers, in the eighteenth-century rake, or in Patrick Hamilton’s anti-hero, Ernest Ralph Gorse. As seen in British films, he is liable to have a ‘magnificent masher’ of a moustache, drive a sports car and light up like a fruit machine whenever a woman takes his eye. Examples of this breed include Guy Middleton, the lecherous sports master in The Happiest Days of Your Life (1950), Donald Sinden’s louche young medical student in Doctor in the House (1954), and, most memorably of all, Terry-Thomas. Born Thomas Terry Hoar Stevens, he is the upper-class Englishman as bounder and poltroon, the type who cheats at sports (witness him as the crafty pilot in Those Magnificent Men in Their Flying Machines, 1965, or as the master of one-upmanship on the tennis court in School for Scoundrels, 1960). He uses every underhand method at his disposal to get his hands on money and women. He rattles off his dialogue in a nasal whinny and snorts rather than laughs. In Terry-Thomas’ case, the gap between his front teeth, which stick out beneath his moustache like tusks (he has a well-nigh permanent, insincere smile affixed to his face), invariably makes him look all the more untrustworthy.

Searching for stars: stardom and screen acting in British cinema – Geoffrey Macnab

Seria a figura masculina perfeita…

… alguém com a mente de Carl Jung no corpo de Michael Fassbender te espancando em Vienna? Oh hell… YES! E essa coisa da galera chamá-lo de “filme sobre Freud” – está todo mundo insano? Isso é sobre a relação da Spielrein com o Jung, enquanto Gross e Freud são meros coadjvantes, influentes – FreudContinuar lendo “Seria a figura masculina perfeita…”

24 Frames: Ringmaster

… e eu? Quem sou eu nessa história? O carrossel? O autor? O apresentador? Um transeunte? Eu sou você. De fato, qualquer um como você. Eu sou a personificação do seu desejo, em desejar saber tudo. As pessoas sempre sabem apenas um lado da realidade e por quê? Porque conseguem enxergar apenas um lado dasContinuar lendo “24 Frames: Ringmaster”

24 Frames: Os Demônios (The Devils, Ken Russell, 1971)

Todavia, naquela etapa de sua carreira, a única via de escapatória que lhe resultava acessível era a do afundamento na sexualidade. Ela tinha começado por tolerar, deliberadamente, a fantasia de viver uma aventura amososa com seu beau ténébreux, o desconhecido, mas excitantemente notório por sua má reputação, Urbain Grandier. E, claro, com o tempo, umaContinuar lendo “24 Frames: Os Demônios (The Devils, Ken Russell, 1971)”

Um jantar com…

Isso é bem difícil porque nem sempre pessoas que admiro seriam uma boa idéia para passar horas agradáveis, parte delas poderiam mesmo se tornar insuportáveis, por isso a função de refutador-mor aqui fica com Adams, que no mínimo era bem divertido. E por que não há mulheres nessa mesa além de mim? Porque não souContinuar lendo “Um jantar com…”

Dalí e os Gatos Voadores

Dalí tinha o desesperante costume de projetar gatos no ar para depois os poder fotografar, em pose surreal, ou seja, sem terem qualquer hipótese de chegar inteiros ao chão. …Ao contrário de Picasso, Dalí não gostava de gatos, e fazia gala nisso. E Gala também, essa que já fora mulher e musa de Éluard, poetaContinuar lendo “Dalí e os Gatos Voadores”

Considerações pela internet…

I can already tell he’s going to make that mustache and those glasses and that stiff collared suit the sexiest thing on all of the earth in any time ever. Ever. Ever. (oh hell, yes!) Juro que vou tentar não gemer durante este filme. Não existe nada mais afrodisíaco do que Jung e Fassbender numaContinuar lendo “Considerações pela internet…”

24 frames: Coração Indômito (Gone to Earth, 1950)

Ignoro o motivo pelo qual Gone to Earth foi um dos maiores fracassos na bilheteria de P & P, o filme é excelente – é o máximo que qualquer cineasta chegou da obra de D.H. Lawrence (embora este subtraia a condição do feminino em danação e aquele a esclareça), em especial porque nem sequer foiContinuar lendo “24 frames: Coração Indômito (Gone to Earth, 1950)”

Cem anos de Errol Flynn – Parte 3

28- As Irmãs (The Sisters, Anatole Litvak, 1938)Bette Davis e Errol Flynn se odiavam mas souberam muito bem disfarçar o desafeto mútuo em As Irmãs. Todos sabemos da excelência de Bette Davis como atriz, mas ela prova a sua superioridade como mulher pelo simples fato de conseguir o que poucos seres humanos poderiam: sentir desprezoContinuar lendo “Cem anos de Errol Flynn – Parte 3”

Cem anos de James Mason – Parte 5

49- Candlelight in Algeria (George King, 1944)Ah, os problemas morais do bigode! Aqui temos a nossa heroína vivida por Carla Lehmann passando a primeira metade do filme a desconfiar do caráter de Mr Mason só porque ele ostenta um bigode! Não, isso não é uma teoria, a personagem deixa claro que não pode confiar emContinuar lendo “Cem anos de James Mason – Parte 5”

Cem anos de James Mason – Parte 8

83- The Bells Go Down (Basil Dearden, 1943)Mason interpretou todo tipo de pessoa e caráter, nesta produção da Ealing Studios a vez chegou para uma heróico bombeiro. Durante a segunda guerra com os bombardeios constantemente arrasando a Inglaterra, o Corpo de Bombeiros era algo mais importante do que o próprio exército e este filme teveContinuar lendo “Cem anos de James Mason – Parte 8”