Festival Zweig no cinema: Yi ge mo sheng nu ren de lai xin (2004)

Parece sacrílego alguém adaptar um livro que já fora adaptado por Max Ophuls, porque uma dessas verdades inatas no mundo do cinema é de que existem certos cineastas cuja visão jamais conseguirá ser suplantada e Ophuls é uma dessas criaturas que carregam tal cruz. Como melhorar algo que Ophuls já colocara as mãos? Mesmo queContinuar lendo “Festival Zweig no cinema: Yi ge mo sheng nu ren de lai xin (2004)”

Romance

Por conta do dia dos namorados em várias partes do mundo (por que afinal no Brasil é em junho!?! Para não cair no carnaval?), no Cinematical rolaram vários posts de colaboradores citando cenas românticas favoritas de diversos filmes: Desencanto, O Pescador de Ilusões, Procura-se Amy, Antes do Pôr do Sol, Moulin Rouge!, Amores Expressos, ClubeContinuar lendo “Romance”

Festival Zweig no cinema: 24 heures de la vie d'une femme (2002)

Talvez 24 Horas na Vida de uma Mulher seja a novela do Zweig que mais aprecio (e o Freud também) e se não for, está certamente entre as três preferidas. Lida mais uma vez com uma protagonista, pois a identificação com o feminino sempre foi o forte da escrita de Zweig, normalmente com o temaContinuar lendo “Festival Zweig no cinema: 24 heures de la vie d'une femme (2002)”

Semana John Hughes: #6 Ela Vai ter um Bebê (She’s Having a Baby, 1988)

Esse é daqueles filmes que fazem um paralelo especial com coisas que vi e vivi, no caso o filme foi lançado no mesmo ano do casamento de minha irmã, com quem eu tinha uma ligação de profundidade absoluta. Foi o ano da escolha de Hughes para entrar na vida adulta, assim como o foi deContinuar lendo “Semana John Hughes: #6 Ela Vai ter um Bebê (She’s Having a Baby, 1988)”

O Arco-Íris (The Rainbow, 1989)

As mulheres eram diferentes. Também tinham a sonolência da intimidade do sangue, bezerros sugando e galinhas correndo juntas, filhotes de ganso palpitando na mão enquanto a comida era empurrada pelas goelas. As mulheres olhavam além do intercurso acalorado e cego da vida na fazenda, contemplavam o mundo ao redor. Tinham consciência dos lábios e daContinuar lendo “O Arco-Íris (The Rainbow, 1989)”

Outras Obras Russell-Lawrenceanas

Mulheres Apaixonadas (Women in Love, 1969) Sequência literária imediata aos acontecimentos narrados em O Arco-Íris. Com a diferença de 20 anos separando tal filmagem de sua prequel, Russell escolhe Mulheres Apaixonadas para incursionar em seu segundo longa para cinema e sua primeira adaptação de Lawrence para as telas. É uma ótima adaptação, mas a presençaContinuar lendo “Outras Obras Russell-Lawrenceanas”

Centenário de Carole Lombard – Parte 2

1- Ser ou Não Ser (To Be or Not to Be, Ernst Lubitsch, 1942)Embora considere as obras máximas de Lubitsch saídas de sua fase pre-code, Ser ou Não Ser e A Oitava Esposa do Barba Azul constituem uma exceção aos meus olhos e Maria Tura é certamente não apenas a melhor personagem de Carole (e última)Continuar lendo “Centenário de Carole Lombard – Parte 2”

Centenário de Carole Lombard – Parte 3

6- Nada é Sagrado (Nothing Sacred, William A. Wellman, 1937) Nada é Sagrado é tido não só como um dos melhores filmes de Carole, como um das melhores comédias de sempre, por pecado meu ou não, este é um filme que não significa muito para mim. Apesar de ser fã de Carole e Fredric March,Continuar lendo “Centenário de Carole Lombard – Parte 3”

Centenário de Carole Lombard – Parte 4

11- A Ceia das Donzelas (Love Before Breakfast, Walter Lang, 1936)Nos anos 30 era praxe colocar mulher sendo espancada como alívio cômico, na verdade bem pouco me recordo desse filme e só lembro do Preston Foster socando Carole sem querer, Cesar Romero bancando seu habitual latin lover e Carole encarnando a mulher geniosa com extraçãoContinuar lendo “Centenário de Carole Lombard – Parte 4”

Centenário de Carole Lombard – Parte 5

16- Suprema Conquista (Twentieth Century, Howard Hawks, 1934)Filme responsável por minha paixão simultânea e avassaladora por John Barrymore e Carole Lombard, primeiro filme que assisti de ambos, embora já conhecesse o trabalho do primo de Carole, Mr Howard Hawks. Não só é meu filme preferido com Lombard e seu primeiro grande papel, como é consideradoContinuar lendo “Centenário de Carole Lombard – Parte 5”

Centenário de Carole Lombard – Parte 6

21- Casar por Azar (No Man of Her Own, Wesley Ruggles, 1932)Mais um filme chatinho do Wesley Ruggles que bem pouco sal colocou em seus filmes, aliás, pimenta pois bem gosto de comida sem sal e com muita pimenta. Nem é preciso dizer que o interesse aqui é Miss Lombard formando um casal com MrContinuar lendo “Centenário de Carole Lombard – Parte 6”

Centenário de Carole Lombard – Parte 7

26- Alta Voltagem (High Voltage, Howard Higgin, 1929)Típico filme de transição do cinema mudo para o falado onde ninguém sabia ao certo o que estava fazendo, o mote é bacana, uma espécie de “Lost das Neves” onde algumas pessoas ficam ilhadas numa cabana na neve e com o passar do filme as personalidades vão seContinuar lendo “Centenário de Carole Lombard – Parte 7”

Centenário de Carole Lombard – Parte 8

31- A Melhor de Todas / Meu Único Amor (My Best Girl, Sam Taylor, 1927)Participação ínfima de Carole tentando roubar o Buddy Rogers da Mary Pickford, logo depois do acidente de carro que deixou marcas no rosto de Lombard. Esse é sim um filme que vale a pena e uma das glórias de Mary Pickford.Continuar lendo “Centenário de Carole Lombard – Parte 8”

Cais das Sombras (Le Quai des Brumes, 1938)

Não adianta, não tem para ninguém, nem Bogart, nem McQueen, nem Belmondo (provavelmente me arrependerei de dizer isso sobre Jean Paul), Jean Gabin é rei. Em fins dos anos 30 Gabin moldou boa parte de seus grandes papéis, seja sob a batuta de Jean Renoir com A Grande Ilusão, Bas-Fonds, A Besta Humana, seja atravésContinuar lendo “Cais das Sombras (Le Quai des Brumes, 1938)”

Corregindo heresias: As Pontes de Madison (The Bridges of Madison County, 1995)

Me deu um aperto ter que tirar esse filme da minha lista de 95, talvez seja o meu filme preferido do Clint como diretor, é o chamado “Brokeback Mountain pra macho” mas no final das contas é um filme de mulherzinha mesmo. Foi o primeiro filme do Clint que jurei nunca mais assistir, o segundoContinuar lendo “Corregindo heresias: As Pontes de Madison (The Bridges of Madison County, 1995)”

Mahler – Sinfonia de uma Paixão (Mahler, 1974)

– Qual a sua religião? – Eu sou compositor. Considero Mahler o mais erótico dos compositores, talvez não muitas pessoas compartilhem dessa mesma sensação ao ouví-lo, mas sinto sua música como uma sensualidade mórbida, um encontro com tânatos, onde cada nota é o ressoar do último gozo antes da morte. Exatamente por isso não gosteiContinuar lendo “Mahler – Sinfonia de uma Paixão (Mahler, 1974)”

Centenário de Fred MacMurray

Barbara Stanwyck e Fred McMurray em Pacto de Sangue Top 5 MacMurray 1- Pacto de Sangue (Double Indemnity, Billy Wilder, 1944) 2- Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment, Billy Wilder, 1960) 3- Corações Unidos (Hands Across the Table, Mitchell Leisen, 1935) 4- Ela e o Secretário (Take a Letter, Darling, Mitchell Leisen, 1942) 5- Lembra-teContinuar lendo “Centenário de Fred MacMurray”

Intermezzo (1936)

Como o título deixa claro, Intermezzo é um filme sobre música, assim como esta delimita o sentido e o rumo da vida dos protagonistas vividos por Ingrid Bergman e Gösta Ekman, a música não apenas está literalmente presente em cena como também simbólica e simbióticamente com os personagens. Gustaf Molander fora um dos pioneiros doContinuar lendo “Intermezzo (1936)”