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Vou dizer que não estou totalmente feliz com certas coisas (aka toda aquela parte de candidato), mas o outro lado está glorioso, porque onde o escocês maluco está será sempre mais glorioso. E gostei também o que foi feito do Ben, é claro que desde que aquilo tenha sido uma liberação de sua mente consciente e não a volta de seu complexo de Napoleão querendo tirar o seu da reta, como tem acontecido coisas bem irritantes na ilha com relação à fatos e narrativa é preciso cuidado nas análises, muitas coisas desses últimos episódios podem parecer grandes cartadas e na verdade são grandes pisadas de bola e vice-versa, portanto, até que ponto a condição de Benjamin é um twist tosco ou uma real conscientização de seu papel? Na verdade não vejo a hora dessa coisa acabar para tentar juntar todos os reais problemas narrativos.
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Estou bastante feliz com o andamento da convergência, manteve-se a estrutura de Lewis Carroll, as coisas estão acontecendo exatamente como deveriam segundo todo Happily Ever After (melhor episódio desde sabe deus que temporada) onde já se vislumbrava a grande festa do chá em que alguém será coroado queen e cantará I Will Survive enquanto o mundo acaba.
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Vou sentir falta daquelas piadinhas mais sutis inseridas por toda parte, como a impagável parte onde Ben diz que Widmore está escondido em seu armário e todos sabemos que a sexualidade de Benjamin foi alvo de muitas intrigas mundo afora, o que deixa esse final ainda mais interessante por conta do eterno problema do Ben quanto ao Widmore. Piadinha parecida foi feita no encontro entre o Faraday e Hume, onde aquele chega perguntando se Hume acredita em amor à primeira vista e também sabemos o que as más línguas diziam sobre o Desmond ser the constant do Daniel.
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Finalmente tiraram o Hume do poço (quem diabos fez isso?), há um mês que ele estava lá. Desde o ínicio ele aparece, some por meses como se estivesse em gestação, reaparece, destrói tudo, some de novo, agora a menstruação estava atrasada, já devia ter voltado, blá blá blá… estou salientando isso, porque o ciclo dele no seriado é realmente compatível com grandes períodos de gestação e ciclos menstruais (neguinho jogando-o numa vagina gigante ajuda), além do mais nenhuma outra personagem é tão equilibradamente ligado ao feminino quanto o senhor Hume, nem mesmo as mulheres do seriado. Por isso ele é perfeito.
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Olha que bonito, fizeram a final cair no dia 23 – o número do Jack. Ainda estou frustrada com o Jack, talvez eu gostasse mais dele se fosse representado por outro ator, os maneirismos do Matthew Fox me irritam profundamente, o que me faz pensar se a implicância com o Jack não seja própria da personagem e sim por conta da construção do Matthew Fox. Ou é a minha eterna preferência por não-protagonistas, no Senhor dos Anéis meus favoritos eram Éowyn, Góllum, Samwise e Gandalf, no Harry Potter meus favoritos são Snape e Rony, no Star Wars são Han Solo, Obi Wan e Darth Vader, apenas os heróis de outros tipos de sagas me causam mais simpatia.
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É impressionante como P & P me ajudou a enxergar Lost e Lost me ajudou a enxergar P & P, não fiquei obcecada por ambos ao mesmo tempo, na verdade eles já vieram amalgamados naturalmente um ao outro. O que me faz atentar ao fato de que o desenvolvimento de Lost também ficou a cargo de uma dupla, tal ponto inseparável que hoje são conhecidos como Darlton, embora não saiba como funcione a dinâmica de criação deles. Vídeos do VodPod não estão mais disponíveis.
Podcast do Jorge Garcia com Henry Ian Cusick sobre o episódio
Quixotando 
Eu já achava que o Jack se tornaria Jackob. E mesmo que ele seja o protagonista, a forma como o personagem foi desenvolvida não é tão comum assim, é? Quer dizer, ele foi ladeira abaixo, e agora (na ilha, pelo menos) parece que vai aguentar aquilo como uma punição mesmo. Não sei na outra linha do tempo, porque com o Desmond ali tudo é possível (aliás, já esgotaram a cota de awesomeness do seriado só com ele).
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Bom, eu não achava isso sobre o Jack, era certeza, isso não é nem questão de achar, era um fato, meu descontetamento com aquela parte é narrativa e não factual, foi a construção da cena em si, especialmente em torno de diálogo – tudo que digo me irritar hoje no seriado é a maneira que é mostrado e não o quê, porque felizmente tudo que achei que aconteceria está acontecendo, isso porque eles estão seguindo uma linha básica do monomito, mas não creio que a narrativa esteja sendo bem construída na parte da Ilha.
Quanto ao Jack, de todos os heróis desse tipo de saga, acho que o Jack se aproxima mais do Frodo que justamente é o que vai ladeira abaixo, aliás, pela quantidade de personagens importantes acho que é mais fácil comparar o tipo de saga de Lost com O Senhor dos Anéis do que com Star Wars – as importâncias entre os vários tipos de heróis do Senhor dos Anéis parece-se mais com Lost.
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Ah, já ouviu falar no Livro Vermelho do Jung? Se não, googleia aí JUNG RED BOOK. Eu achei um link pra baixar uma edição em inglês, vou mandar pro seu email.
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KKKKKK Eu estou com umas imagens do livro aqui que baixei e postaria algum dia… Tem o livro ilustrado completo? Eu quero!!!!
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Ilustrado completo em inglês, vou mandar. E outro chamado Black Sun: Alchemy and the Art of Darkness.
E aí um link com uma entrevista sensacional com o Peckinpah:
http://parallax-view.org/2010/04/23/a-privilege-to-work-in-films-sam-peckinpah-among-friends/
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WOW 150 MBs? Tô baixando. Tem tanta ilustração assim ou é a qualidade que é excelente?
Valeu muitão.
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