Morte de um Ciclista ( Muerte de un Ciclista, 1955 )

Mais uma vez Juan Antonio Bardem vai beber na fonte do cinema italiano da época, pudera, em tempos em que o cinema italiano era o melhor do mundo o difícil era sair ileso de suas qualificações, no caso do Ciclista a influência recai no ascendente Michelangelo Antonioni e não por acaso foi-lhe roubada uma deContinuar lendo “Morte de um Ciclista ( Muerte de un Ciclista, 1955 )”

A Batalha dos Sexos ( The Battle of the Sexes, 1959 )

Este título foi empregado de forma totalmente equivocada, não é uma batalha entre homens e mulheres que se refere esta pequena pérola do diretor Charles Crichton (conhecido sobretudo por Um Peixe Chamado Wanda), mas sim uma batalha cujo resultado sabemos há muito tempo: a industrialização fria e impessoal contra os velhos moldes artesanais envoltos deContinuar lendo “A Batalha dos Sexos ( The Battle of the Sexes, 1959 )”

Centenário do tio João (e nem é o arroz)

É claro que um dos meus verdadeiros xodós literários não passaria batido, o homem é uma loucura e todo mundo devia saber disso, bata uma coisa chamada Oswald de Andrade com outra chamada James Joyce e dá noutra de nome Guimarães Rosa. Além de tudo, o homem que não era bobo nem nada, foi obcecadoContinuar lendo “Centenário do tio João (e nem é o arroz)”

A Rua Principal ( Calle Mayor, 1956 )

Juan Antonio Bardem faz parte dos três grandes Bs anti-franquismo do cinema Espanhol, muito bem acompanhado por Luis Buñuel e Luis García Berlanga, sendo Calle Mayor um dos seus maiores atentados contra a ditadura de Francisco Franco. Em meados dos anos 50 o poder do Generalíssimo estava no auge, a ONU e os EUA beijavamContinuar lendo “A Rua Principal ( Calle Mayor, 1956 )”

A Fúria de um Bravo (Never Let Go, 1960)

Por razões mais do que claras isso tudo me lembra Samuel Fuller. Por razões não tão claras um promissor John Guillermin deixou a Inglaterrra e foi dirigir filmes duvidosos nos EUA. C’est La Vie. Nota: O arraso de trilha sonora fica por conta de, para variar, John Barry.

O Nome dela era Escorpião

Num mês em que as homenagens nipofílicas proliferam em virtude do centenário da migração japonesa no Brasil, nada mais apropriado do que curvar-se a uma das melhores séries da cultura japonesa, abrangendo quadrinhos e cinema: a saga de Sasori – a Escorpião. Tudo começou na primeira leva do movimento chamado Pinku Eiga, conhecido no ocidenteContinuar lendo “O Nome dela era Escorpião”

O Espião de Dois Mundos ( A Dandy in Aspic, 1968 )

Filmes britânicos de espionagem são o que há de melhor no gênero. Filmes britânicos de espionagem dos anos 60 durante a plenitude da Guerra Fria são melhores ainda. Mas há um porém neste A Dandy em Aspic, enquanto tudo cheirava a James Bonds e Harry Palmers da vida, o filme de Anthony Mann teve aContinuar lendo “O Espião de Dois Mundos ( A Dandy in Aspic, 1968 )”

Kachi-Kachi Yama (1965)

Que um dos maiores artistas do Japão represente aqui o centenário, especialmente por esse curta ser tão ocidental. É claro que não ia esquecer de um dia que me dá vontade sair na rua vestida de gueixa (tá, não faço estilo gueixa e me sentiria mais à vontade de samurai com uma katana bem grande)Continuar lendo “Kachi-Kachi Yama (1965)”