O Bichinho que queria crescer

Recentemente certa pessoa me contou uma história sobre um garoto de seis anos que vira o pai ser assassinado e que a partir de então passara a se comportar da forma mais retraída e nula possível, um dia, em sala de aula, sua professora leu e mostrou uma das histórias do Bichinho da Maçâ deContinuar lendo “O Bichinho que queria crescer”

The Crows of Pearblossom – Aldous Huxley

Pais que zelam pelo futuro dos filhos deveriam servir Huxley na mamadeira. I cannot fly – I have no wings; I cannot run – I have no legs; But I can creep where the black bird sings And eat her speckled eggs, ha, ha, And eat her speckled eggs. Eu não posso voar – nãoContinuar lendo “The Crows of Pearblossom – Aldous Huxley”

Ferdinand the Bull (Dick Rickard, 1938)

We have now seen how The Story of Ferdinand, superficially an innocent text, does in fact prove threatening and subversive to fascist Spain and Nazi Germany. An adequate reading done of this book today is a reading that can recover its lost critical meaning. By situating the story in its correct historical context and in juxtaposing the illustrations in the book with the actual images of the war, we discovered the anti fascist/pacifist undertones in the story validated through our secondary reader status as we were able to unveil the overreaching political anxieties and understand how the analysis of the images have shown why this book became the object of censorship and book burning, proving the text significant.
The Story of Ferdinand persists and endures over the years because in its images is a space in which the reader, be it an adult or child, can go back to again and again, finding something new, yet familiar, each time.

Hugo Cabret

I’ve always liked 3D. I mean, we’re sitting here in 3D. We are in 3D. We see in 3D. So why not? Every shot is rethinking cinema, rethinking narrative – how to tell a story with a picture. Now, I’m not saying we have to keep throwing javelins at the camera, I’m not saying we use it as a gimmick, but it’s liberating. It’s literally a Rubik’s Cube every time you go out to design a shot, and work out a camera move, or a crane move. But it has a beauty to it also. People look like… like moving statues. They move like sculpture, as if sculpture is moving in a way. Like dancers.

Max precisa controlar seus monstros e fazê-los ficar em harmonia…

Ocorre uma coisa curiosa quando se põe pessoas sem formação intelectual adequada perante um problema que exige raciocínio intenso: muitas dessas pessoas riem-se e assumem uma atitude infantil, lúdica. Eis uma hipótese explicativa: como essas pessoas se desabituaram de raciocinar intensamente quando se tornaram adultas, voltam a viver a sua experiência infantil de raciocinar intensamente.Continuar lendo “Max precisa controlar seus monstros e fazê-los ficar em harmonia…”

Haroun e o Mar de Histórias

BE DEAD SLOW OR BE DEAD Now the Tale of the Moody Land was one of Rashid Khalifa’s best-loved stories. It was the story of a magical country that changed constantly, according to the moods of its inhabitants. In the Moody Land, the sun would shine all night if there were enough joyful people around,Continuar lendo “Haroun e o Mar de Histórias”

Plus: "Faerie Tale Theatre" Rapunzel (1983)

Como eu adorava este seriado quando passou na TV Cultura sob o título de Teatro dos Contos de Fadas. Nem era mais criança, na verdade pode ser bem melhor aproveitado por adultos pois ficamos meio alucinados por conta do naipe dos profissionais que deram o ar de sua graça nessa deliciosa produção da Shelley Duvall.Continuar lendo “Plus: "Faerie Tale Theatre" Rapunzel (1983)”

Herbert Richers (1923 – 2009)

Snoopy na versão brasileira Herbert Richers! Há mais de onde veio este. Quando passamos boa parte de nossas vidas ouvindo certas dublagens como a de Goonies, Duro de Matar, Máquina Mortífera, A Gata e o Rato, Caverna do Dragão, He-Man, Thundercats, Snoopy, entre outros, chega a ser desconfortável assistí-los com o som original. Por isso,Continuar lendo “Herbert Richers (1923 – 2009)”

Shirley Temple ganhando a vida

Esqueça Jodie Foster de Bugsy Malone e Taxi Driver, Shirley Temple interpretava prostitutas já aos 3 anos de idade, fato que muito me aborrece pois ninguém deveria ir para o trottoir ou ser usuário de drogas antes dos 8 anos. Toda essa exploração templeana dos estúdios rendeu uma bela discussão com o escritor Graham GreeeneContinuar lendo “Shirley Temple ganhando a vida”

A animação intangível de Wladyslaw Starewicz (a.k.a. Ladislas Starevitch)

O animador franco-russo-polonês Wladyslaw Starewicz é quase um desconhecido até para os aficionados pela sétima arte quando deveria estar no top 5 dos maiores e mais importantes cineastas das primeiras décadas do cinema. Pessoas conceituadas como Terry Gilliam clamam por seu nome ao citar os maiores animadores de todos os tempos, mas clamá-lo-ei não comoContinuar lendo “A animação intangível de Wladyslaw Starewicz (a.k.a. Ladislas Starevitch)”

Cinco Livros

Essas coisinhas são legais quando se está inspirado, como não ando muito, cairei mais uma vez nos meandros da minha própria mediocridade porque o assunto deste meme em especial indicado por Leo vale a pena, e como ele puxou a sardinha para si próprio não vejo porque não mimetizá-lo e puxar o tal do peixinhoContinuar lendo “Cinco Livros”

Peter Pan de 1924

Dessa vez foi quase. Quase. Enquanto assistia a versão muda de Peter Pan, várias vezes meus míseros neurônios ficaram jogando ping-pong de como o filme era um dos grandes e deliciosos exemplos de cinema fantástico dos anos 20, possivelmente só perdendo para o imbatível O Ladrão de Bagdá dirigido por Raoul Walsh naquele mesmo ano.Continuar lendo “Peter Pan de 1924”