Org (Fernando Birri, 1979)

Em honra do cineasta argentino Fernando Birri (1925 – 2017)

Nunca pensei assistir um dia o Terence Hill protagonizando um filme experimental. Como o próprio Birri indica, o filme dele é para ser visto como se fossem pranchas de Rorschach e a partir daí liberar a asssociação livre. Como quem amarra a narrativa exposta e fragmentada da associação livre é o terapeuta e para Lacan o primeiro passo nessa costura é achar o significante, este fica evidente que reside no espírito revolucionário dos anos 60, sempre reiterado no filme através de seu imaginário, o que se explica porque o filme começou a ser feito em 1967 e só foi terminada em 1978, tempo que Birri levou “desfazendo” tudo que filmou através de edição.

Publicado por Adriana Scarpin

Bibliófila, ailurófila, cinéfila e anarcafeminista. Really. Podem me encontrar também aqui: https://linktr.ee/adrianascarpin

Deixe um comentário