Cinco Covas no Egito (Five Graves to Cairo, 1943)

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“Eu não gosto de mulheres pela manhã.” – Erich von Stroheim

Wilder e Stroheim ensinando oficiais do exército a gostar apenas do cheiro de napalm pela manhã.

Publicado por Adriana Scarpin

Bibliófila, ailurófila, cinéfila e anarcafeminista. Really. Podem me encontrar também aqui: https://linktr.ee/adrianascarpin

7 comentários em “Cinco Covas no Egito (Five Graves to Cairo, 1943)

  1. Erich Von Stroheim, como sempre fantástico! Eu gostaria de assistir os filmes que ele dirigiu, mas como foram poucos, só encontrei no Youtube.
    Lembrei por causa do seu post do general Italiano Sebastiano( Fortunio Bonanova) que sempre dizia que era de uma nação que cantava, cantava e cantava, mas não Wagner! Inclusive esse dia 13 foi celebrado 125º aniversário da morte de Wagner ( http://diversao.uol.com.br/ultnot/efe/2008/02/13/ult1817u7836.jhtm )

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  2. Lucas, tenho sérias suspeitas que o Stroheim nesse filme não só não gosta de mulheres pela manhã, como de nenhuma outra coisa em qualquer hora do dia ou da noite. Eu gargalhei horrores nessa cena, mesmo sendo uma cena dramática, Stroheim é foda. E nem achei engraçado pelo fato de ter me lembrado de Apocalypse Now, é que essa cena resultou no desenvolvimento dessa personagem realmente complexa que o Stroheim interpreta, só com essa mísera frase abriu-se um leque psicológico infinito em torno dele e do alto comando nazista. Esse filme é um drama de guerra, drama político e panfletário mesmo, não aquele tipo de drama cínico que se constuma ver quando Billy Wilder faz um drama e que passamos a maior parte do tempo sorrindo (como é o caso de Sunset Blvd.). Mas sabe como é, tanto Wilder quanto Stroheim eram austríacos e estes tinham verdadeiro horror por nazistas.

    Ricardo, dá para encontrar praticamente todos os filmes que o Stroheim dirigiu no emule, até aquele em que ele dirigiu a Gloria Swanson, e Greed, a versão “destruída” é claro, o TCM fez uma daquelas toscas “reconstituições” que duram 4 horas, mas é preferível ver a de 2 mesmo, mas para um filme que originalmente tinha quase 10 horas dá até gastura.
    E o italiano do Cinco Covas é uma figuraça mesmo, serve como “alívio cômico” e pode parecer meio pejorativo e estereotipado para com os italianos, mas acho que foi um meio decente de dizer que os italianos eram gente boa e sabem como viver, embora eu adore Wagner!
    Aliás, lembrei desse lance da morte de Wagner e até procurei videos de ao menos um ato completo de alguma de suas óperas e nada! Nem no stage6 que sempre tem algumas coisas mais “envorvidas” tem um mísero video mais longo de suas óperas. Achei um documentário bacana sobre as lendas do Nibelungen que talvez ainda coloque lá, mas nada realmente wagneriano.

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  3. Ah, minha gente, por falar em youtube, eu fui expulsa de lá de novo! Vamos ver se ainda esse ano eu sou expulsa de novo, hehehe, contando que ainda estamos em fevereiro, é bem provável.

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  4. adriana, acabei de colocar o primeiro filhinho lá no blog para download. não preciso nem dizer que estou ansioso para saber a sua opinião, não é mesmo? em todo caso, leve o tempo q for necessário, porque o bichinho é grande e eu sei q vc deve ter um monte de coisas mais interessantes na fila esperando para serem lidas. abraço.

    fred.

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  5. Luca, putz, agora vou passar o resto da minha vida te associando a Wagner… Então tu é geminiano, adoro povo de gêmeos.

    Fred, eu te daria um charuto se tivesse um em mãos. Claro que vou ler, só não pressione que não funciono sob pressão.
    E o que é aquela mulé mostrando a bunda na página de download? hehehe

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