Centenário de Ida Lupino

Não só uma diretora magnífica, às vezes esquecemos que ela também era uma grande atriz, qualidade que fica ainda mais evidente nos filmes noir que protagonizou. Se eu tivesse escolhido um filme de cada diretor daria para entrar Don Siegel e Robert Aldrich nesse top, mas infelizmente não poderia deixar de fora os Walshs eContinuar lendo “Centenário de Ida Lupino”

Centenário de Vincent Price

Top-dúzia bem difícil, não só pela carreira extensa, mas pelos inúmeros filmes que estão mais ou menos no mesmo patamar qualitativo (The Abominable Dr. Phibes, Leave Her to Heaven, House of Wax, His Kind of Woman, The Whales Of August, House on Haunted Hill, The Private Lives of Elizabeth and Essex, The Fly, Tales ofContinuar lendo “Centenário de Vincent Price”

Feliz Dia da Toalha

. . . . . . . . . . . A toalha é um dos objetos mais úteis para um mochileiro interestelar. Em parte devido a seu valor prático: você pode usar a toalha como agasalho quando atravessar as frias luas de Beta de Jagla; pode deitar-se sobre ela nas reluzentes praias de areiaContinuar lendo “Feliz Dia da Toalha”

Top dúzia: Joan Bennett

Homenagem ao centenário da moça, digamos que ela foi musa de um pessoal razoavelmente bom, não? Dentre seus méritos, o mais notório é fato de ter trabalhado tantas vezes com Fritz Lang, pois a lenda reza que era raro alguém ter paciência em travar uma parceria mais longeva com o senhor Fritz – parceria esta que terminou com os constantes atritos e retumbante bagunça durante as filmagens do seu pseudo-Rebecca-pseudo-Jane Eyre.

Top dúzia: Robert Ryan

Max Reinhardt was the most tremendous and important person to have ever influenced my career and my work. – Bob Ryan provando que Reinhardt não fora apenas um dos pais do teatro moderno e do cinema alemão, mas dele também. Sem Reinhardt não existiria Lang, Murnau, Lubitsch e outros desocupados, por consequência não existiria todoContinuar lendo “Top dúzia: Robert Ryan”

Filmes bacanas de cada ano que o cinema viveu: 1963

A Casa é Escura (Khaneh Siah Ast, Forugh Farrokhzad) Nota: Para manter viva esta série, agora não há mais anotações bobas, nem numeração, nem grau de importância pessoal, são só filmes que muito me apetecem por um motivo ou outro. Só não vale passar de 10.

Exils: de Hitler à Holywood / Exiles in Hollywood (2006)

Ótimo documentário sobre o pessoal de cinema que teve de sair corrido da Europa em tempos de Hitler, seja por serem judeus, homossexuais ou simplesmente por não tolerarem viverem no mesmo continente que o tipinho de bigode caricatural. Não é segredo para ninguém que esses fugitivos foram os responsáveis por boa parte do que háContinuar lendo “Exils: de Hitler à Holywood / Exiles in Hollywood (2006)”

Fritz Lang versus Jean Renoir – 2º Round

Jean Renoir: A Cadela (La Chienne, 1931)E tem início o realismo poético de Renoir na forma que o fez famoso. Ninguém é legal, ninguém é bonzinho, ninguém tem o caráter livre de falhas em A Cadela, mesmo os personagens de boa índole em um momento ou outro se tornarão filhos da puta. Numa visão geralContinuar lendo “Fritz Lang versus Jean Renoir – 2º Round”

Fritz Lang versus Jean Renoir

Jean Renoir: A Besta Humana (La Bête Humaine, 1938) Muitos do filmes com Jean Gabin do final dos anos 30 são taxados de pré-noir, mais uma vez foram os franceses que jogaram a isca para o surgimento de um dos mais admiráveis gêneros do cinema americano, todos os caras durões que se fodem por causaContinuar lendo “Fritz Lang versus Jean Renoir”

O Diabo Feito Mulher (Rancho Notorius, 1952)

Fritz Lang é aquele tipo que conseguiu fazer pelo menos uma obra-prima em cada gênero, no western essa missão foi cumprida com O Diabo Feito Mulher (embora ele tenha feito outros faroestes), filme antecessor a Johnny Guitar de Nicholas Ray que deu definitivamente um papel de impacto às mulheres num gênero avidamente misógino com asContinuar lendo “O Diabo Feito Mulher (Rancho Notorius, 1952)”